Livre

02 de março de 2015

Oscar já foi mas eu ainda tô na minha maratona! Firme e forte.

Não sossego enquanto não terminar toda a minha listinha de indicados.

Esse final de semana foi a vez Livre. O filme que deve ser turning point da carreira da fofilda Reese Whiterspoon que ficou marcada como a eterna legalmente loira. Mais alguém aí olha para atriz e lembra do filme na hora? Porque eu só penso nisso… Tipo Alicia Silverstone e Patricinhas de Beverly Hills? Impossível desligar atriz do filme!

Mas acho que agora foi para Reese

Confesso que fiquei surpresa quando vi a indicação dela esse ano. Mas depois de cinco minutos engolindo o preconceito, eu adorei. Claro! Eu hein… Bobeira minha. Nem tinha visto o filme ainda. E mais uma vez senti falta da Jenifer Aniston na lista. Outra que seria um bafo ser aprovada pela academia após 10 anos da série Friends. Eu ia adorar! Tô louca para ver o filme dela, Cake. Diz que ela arrebenta.

Agora voltando para Livre!

Eles foram indicados a melhor atriz e atriz coadjuvante. Não levaram nada. Mas o trabalho das duas é bem legal.

Trata-se da adaptação da autobiografia de Cheryl Strayed (personagem de Reese) que depois de perder a mãe ainda nova, se perde e perde o marido no meio da sua crise de autodestruição. Resultado? Resolve sair sozinha em uma trilha de 1.800 quilômetros. Bem simplinho. (#SQN) Tá bom para vocês?

Caminhar para buscar a si mesmo. Ter tempo de sobra para pensar e repensar todas as escolhas do passado. E as que virão no futuro. Amadurecer. Se aceitar. Se perdoar. Perdoar o outro. Arar o terreno para começar a plantar tudo de novo, sabe?

E não é qualquer caminhada. A idéia inicial é seguir da fronteira do Méxicoaté o Canadá pela Pacific Crest Trail, uma das trilhas mais difíceis dos Estados Unidos, que só dá para fazer a pé ou a cavalo.

Calor, frio, neve, falta d´água… Vamos juntos com ela o tempo inteiro. E li em algum lugar que o filme não vai nem na metade do que autora do livro passou. Afffff… Eu posso imaginar… Quem vê o filme pode super imaginar!

O diretor Jean-Marc Vallée mistura as dificuldades que a personagem passa na trilha com as já vividas no passado. Sobrepõe mesmo. Bem ligadinho. Para ficar bem claro que neste momento ela tá digerindo essa ou aquela dificuldade do passado.

Eu não amo o filme não. Não me emocionei. Também não saí amando a Reese, e achando a indicação dela justíssima. Acho que ela tem cenas bem boas. Mas algumas que não amooo tanto. Que ainda vejo a Legalmente LoiraReese lá, sabe? Nada grave. Mas ela ainda não tirou meu ar. E tava torcendo por isso porque vou muito com a cara dela!

Enfim, achei um feijão com arroz bem ok. Sem tempero, sabe? Mas correto!

Alguém aí viu?

Amou?

Me contem!

E jajá volto com o próximo!

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Curta - Julia Faria

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